Acertando as contas da pandemia


Organização e informação são as duas palavras que pautam o início de 2021 para a contabilidade.

O ano de 2020 fez com que as empresas dedicassem considerável atenção, num curto espaço de tempo, para estudar e aplicar as Medidas Provisórias lançadas pelo Governo Federal no mês de abril, voltadas a conter os impactos da pandemia, como forma de mantê-las de portas abertas no período econômico mais crítico.

Na época, essas ações foram fundamentais para atravessar a crise e manter as empresas de forma mais estável e competitiva possível, pois além dos impactos causados na área de saúde pública, isolamento, home office, e tantas outras alterações desde as coisas mais cotidianas, o coronavírus também trouxe uma grande série de consequências econômicas.

A pandemia também deixou mais evidente a essencialidade das empresas contábeis para o cenário empresarial, contudo segue como nosso dever oferecer aos empresários um atendimento baseado na organização e cautela, que pautaram todo o ano passado.

Em virtude das adaptações que foram tomadas pelas empresas, muitas delas já começaram a pagar os valores adiantados pelo governo, como forma de empréstimo, por exemplo. Outras tantas começarão a pagá-los entre os meses de fevereiro e maio.

Sabe-se que um dos riscos que algumas empresas estão correndo por não conseguirem pagar seus impostos desde o início da pandemia é estar sujeita a exclusão do Simples Nacional, através de notificação enviada pelo Governo.

Por isso, os maiores desafios estão em atender as empresas que não fizeram sua projeção para o retorno das cobranças das renegociações de dívidas porque, apesar da postergação dos prazos e a suspensão de alguns pagamentos chegou o momento do acerto de contas, no período em que a economia ainda está andando devagar.